Raciocínio 7/200
Preferir a "felicidade" à "depressão"

Começaremos vários exercícios de motivação. Poderá comentá-los, ou enviar mensagem em privado. Iremos gradualmente e por raciocínios adquirir conhecimento motivacional. Sugerimos que comece por 1/200 para poder perceber o encadeamento do raciocínio que iremos estabelecer, e faça a leitura ao seu ritmo. Basta em cima na lupa pesquisar por 1/200, e depois por 2/200 e assim por diante.

Hoje iremos pensar sobre o nosso 7° raciocínio:
7/200 - Preferir a "felicidade" à "depressão":

Há quem diga: "falar é fácil", porque quem vive numa depressão, chegar e dizer que há uma alternativa, não é fácil aceitar. Gostaríamos de lhe dizer que o caminho é fácil, mas isso é a grande oferta dos movimentos da felicidade que têm vindo a enganar muitas pessoas(1). Nós vamos mostrar-lhe um caminho difícil para alcançar a felicidade ao invés da depressão. Quando dizemos "difícil" queremos dizer que vai envolver esforço no sentido que terá de adquirir certas competências e largar velhos hábitos(2).

Temos já visto anteriormente e apelado a substituir da sua mente os pensamentos penosos por novos pensamentos de felicidade. Isso é algo que requer trabalho cognitivo(3) e nós estaremos aqui para ajudar a atingir isso. Queremos que perceba que estamos juntos nesse processo(4).

Precisamos eliminar os pensamentos que servem de base a sentimentos destrutivos(5), e para isso vamos ter que empreender um esforço tremendo(6). Quando dizemos que o processo é "cognitivo", queremos dizer que tem de passar por um caminho de desenvolvimento mental(7). Não há aqui nada mágico, nada tem a ver com as doutrinas do "segredo" as quais não somos nada a favor(8). Não é fácil dizer que "vai ter de deixar certos hábitos de pensamento"(9), mas é aqui que o segredo se encontra. Iremos falar muitas vezes em "segredo" mas nada tem a ver com o "segredo" que impregnou a sociedade com confissões do "já tenho" mesmo não vendo. Mas falaremos disso mais à frente para ter conhecimento dessa doutrina(10).

Queremos agora que preste atenção:
Pense nisto - "Os velhos padrões de raciocínio levam a pessoa a estados depressivos, ou ao ciclo vicioso de recordações penosas"(11).

Exercício 1
Releia a frase anterior várias vezes.

Pare de reler e reler no momento em que tenha adquirido algum sentido para si(12).

Há uma mudança que lhe sugerimos a fazer. Ser feliz é de facto algo complexo, porque exige adquirir certas habilidades mentais que irão capacitar a pessoa a enfrentar adversidades diversas (13). Ser feliz é uma atividade complexa e difícil porque exige treinamento mental(14).

Voltamos a reforçar que não há aqui nada de mágico, nem instantâneo(15). Voltamos a reforçar que o caminho será de esforço porque vai envolver aprendizagem de novas formas de pensar, e obriga a deixar certos hábitos e padrões de pensamento(16).

Como então conseguir a felicidade?
A base de tudo é a responsabilidade que iremos aprender a ter connosco próprios, um compromisso consigo mesmo, um compromisso de vida que você vai ter, um compromisso de vontade de viver(17). Mesmo que neste exato momento nada exista, e tudo tenha caído; mesmo que hoje não haja objetivo de vida, nem força(18). Voltamos a referir que não está só, estamos consigo. Seremos uma voz de ajuda(19).

O compromisso que lhe pedimos é um compromisso com a felicidade(20), ainda que neste exato momento possa apenas ser para si um conceito abstrato(21).

Apenas pedimos que independentemente de tudo, faça a partir de agora um compromisso com a felicidade que irá obrigar a fazer alguma coisa a esse respeito(22).

Envolverá um exercitar diário de algumas coisas que iremos alterar na sua maneira de pensar(23) e até envolverá outras pessoas a fazerem opções semelhantes(24).

Será um abandono de comportamentos auto-destrutivos(25). Um abandono de pensamentos auto-destrutivos(26).

Num dos exercícios anteriores pedimos-lhe para pensar em 5 pensamentos de felicidade. Se estamos a pensar em pensamentos de infelicidade, podemos substituir por outros tipos de pensamentos(27).

Falámos em consentir certos tipos de pensamentos e a não consentir outros(28). Eu posso permitir a mim mesmo pensar certas coisas e posso permitir não pensar outras coisas(29).

- Porque haveremos ser prisioneiros desses pensamentos?(30)
- Porque haveremos de ser prisioneiros de sentimentos prejudiciais à felicidade?(31)
- Porque haveremos de nos manter em mensagens interiores neuróticas quotidianas?
Sim quando pensamos e repensamos em coisas que não trazem felicidade optamos por sentir momentos de infelicidade(32).
- Porque haveremos de conservar atitudes que não contribuem para a felicidade?(33)

Iremos entrar neste processo cognitivo, para eliminarmos as razões para ter estes sentimentos(34). Sim! Você tem razões para esses sentimentos(34). Por isso escolhe viver em pensamentos auto-destrutivos porque você tem razões para ter esses pensamentos(35). Pode ser uma relação amorosa que não está bem, pode ser um problema com os pais, pode ser porque ainda não encontrou o amor da sua vida...todos têm as suas razões para permitir que pensamentos que não trazem felicidade continuem dentro de si(36), e você apenas consente que esses pensamentos continuem e continuem e continuem dentro de si(37).

Por isso normalmente quando pensamos em coisas que nos magoaram, quando pensamos em pensamentos de infelicidade, surge o choro, angústia, ansiedade, depressão(38). É este nosso consentimento que permite continuarmos este tipo de vida depressiva(39).

Independentemente de razões válidas para estarmos desta maneira depressiva(40), nós iremos mostrar algo que nos vai mudar e criar um raciocínio produtivo capaz de alterar comportamentos de auto-destruição(41). Precisamos apenas que perceba através destes raciocínios que:
1. Eu consinto pensar assim(42)
2. Eu permito que seja assim(43)
3. A depressão e angústia são resultados de pensamentos contínuos de infelicidade(44)
4. Eu posso substituir pensamentos infelizes por pensamentos bons(45)
5. Eu tenho razões válidas para me sentir assim(46)
6. Quem pode mudar este estado de coisas?
Resposta: "eu"!(47)

Nuno Miguel Gomes
(Sociólogo e Filósofo)

Veja a seguir o 8.º Raciocínio 


 

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