Raciocínio 5/200

A mente e o poder incrível da imaginação

Começaremos vários exercícios de motivação. Poderá comentá-los, ou enviar mensagem em privado. Iremos gradualmente adquirir conhecimento motivacional. Sugerimos que comece pelo 1/200 para poder perceber o encadeamento do raciocínio que iremos estabelecer, e faça a leitura ao seu ritmo.

Anteriormente já estivemos a ver os seguintes raciocínios:

1/200 - O início de um processo de motivação.
2/200 - O problema de atribuir significado a pensamentos que não interessam.
3/200 - Não permita que o passado exerça poder sobre si.
4/200 - Transcenda as limitações do passado.

Hoje vamos ver o 5.º Raciocínio - A mente e o poder incrível da imaginação.
Quando estamos depressivos, precisamos lembrar - "que sou eu quem permite e escolhe esta ansiedade"(1). Por muito que estejamos depressivos ou por causa de alguém ou por causa de alguma circunstância grave que tenha ocorrido, "o estado em si de depressão é motivado por um conjunto de pensamentos que poderíamos dizer "negativos" que estão permanentemente na nossa mente"(2).

"É inevitável, uma pessoa depressiva pensa em pensamentos depressivos"(3). "Queremos ressalvar e já antes dissemos que não estamos em nenhum momento a minimizar o seu estado depressivo, cada pessoa individualmente é que compreende em profundidade o seu sofrimento"(4).

"Pedir para alterar pensamentos é uma tarefa árdua, e bem mais complexa do que imaginamos"(5).

"O estado "depressivo" é isto mesmo: "um consentimento da minha parte para permanecer naqueles determinados pensamentos que não são bons"(6).

Exercício 1
Releia a frase anterior algumas vezes até gerar alguma luz de entendimento.

"É este consentimento!. Entendemos que quando consentimos um determinado pensamento em nós, é porque queremos permanecer assim! Não quero deixar de pensar naquilo! Decido, quero naquele momento da minha vida viver aquela tristeza profunda e aí permanecer"(7).

"Quem está a sofrer pensa na situação que faz sofrer"(8).

"É este permanecer, é este consentimento que damos a nós mesmos que nos mantém num estado depressivo"(9).

"Dizemos "consentimento" porque é assim mesmo que se processa dentro de nós. Apenas "consentimos" que esses pensamentos estejam em nós"(10).

E se não consentíssemos?
E se não permitíssemos que certos pensamentos estivessem em nós?
Seria possível então sair do estado depressivo?

"Quem tem um problema no trabalho com a chefia, colega...pensa sobre isso.
Pensa!
Fala!
Vive com isso!
E pior de tudo revive esses episódios tanto na mente, quanto verbalmente"(11).

"Por isso normalmente estas pessoas chegam a casa e "desabafam" o que aconteceu"(12). "Revivem as mesmas emoções, a raiva, a indignação, a tristeza...(13). "Revivem na mente tudo isso novamente, várias vezes"(14).

"Revivem no seu pensamento!
Revivem verbalmente quando contam a sua história "negativa" a "a", "b", "c"...."(15)

"Repare que quando você conta a alguém o quanto algo está a magoar, você revive novamente essa situação"(16). "Há quem defenda que "desabafar" faz bem. Temos muito a falar sobre isso"(17).

"Normalmente toda a gente vive nesta novela: "sabes o que ele me fez?..."; "e sabes o que aquela desgraçada disse..."; "e ela fez assim, e eu disse assim..." e aí por diante"(18).

"A vida do ser humano é esta, chegar a casa e contar as coisas más que aconteceram"(19).

"E se nos concentrássemos em coisas boas?"(20)
"E se contássemos apenas os episódios que nos trouxeram felicidade?"(21)
"E se o nosso foco fosse apenas aquilo que me faz sentir bem?(22)
"Que tipo de sentimentos começariam a ser gerados em nós?"(23)

"Os estados "depressivos", as coisas menos boas que acontecem, são revividas verbalmente porque falamos sobre isso"(24).

"Revivemos a nível de sentimento, porque essas emoções estão a ser revividas.Tema muito complexo. Muito difícil de diluir"(25).

"É esta a nossa tentativa de desconstruir pensamentos penosos em construção de vida"(26).

"Viver e reviver estas situações penosas é uma "não vida". Não tem felicidade, não tem alegria"(27), mas "tem algo de que já falámos: "tem o seu consentimento!". Repare que não deixa de ser o meu consentimento. Sou eu que me permito estar daquele modo. É este consentimento da minha parte, se estou triste, consinto que pensamentos de tristeza estejam dentro de mim"(28).

Será que então há alternativa?
Será possível pensar de outro modo?

"A ansiedade existe é um facto!
A depressão também existe, é também um facto!
Pensamentos menos bons existem!
Mas quem pensa somos nós!"(29)

Exercício 2
Releia a última frase e deixe de ler assim que faça sentido para si.

"Vamos tentar entrar nesta matéria devagar. Queremos ajudar!"(30)

"Existe um poder incrível em nós para alterarmos por completo o rumo da nossa vida"(31).

Este é também um estudo muito importante para "desenvolvermos esta nova forma de viver a vida"(32).

"A ansiedade existe, é uma realidade!"(32).
"Ficar nesse estado de ansiedade é uma escolha nossa"(33).

"É óbvio que sair de um estado de ansiedade é algo que só com treinamento será possível"(34).

"Olhar para o passado não resolve nenhum conflito interior que estejamos a passar"(35). "Ninguém lhe pede que ignore o passado, ele existe, o passado faz parte da nossa história"(36). "O que temos vindo a falar é de viver o momento presente sem ter os olhos no passado"(37). "A tarefa que propomos não tem nada de simples, pelo contrário é bem mais complexa, mas é possível"(38).

"Nós podemos alterar o rumo da nossa existência se fizermos um compromisso connosco mesmos"(39). "Um compromisso que vai requerer o trabalho da nossa imaginação"(40). "Gostaríamos de lhe transmitir um processo de crescimento interior, possível, mas restrito apenas a alguns que se preocupam com o seu interior e desenvolvimento pessoal"(41). "É uma tarefa árdua, mas possível e acessível"(42).

"A ansiedade é apenas um sentimento"(43).

Se estamos a pensar pensamentos indesejados podemos optar por pensar algo diferente ou não?
Podemos pensar na praia, passear numa praia bonita ou estender-me ao sol, ou o que quer que seja que faça sentir-se calmo(a) e tranquilo(a).

Mas se estamos ansiosos a verdade é que não conseguimos pensar na praia, ou conseguimos?
"Compreenda que está em nós esta possibilidade de estar ou não num estado de ansiedade". Nós podemos alterar esse estado(44).

"Ninguém lhe disse para ignorar o passado"(45). "Nem ninguém lhe está a dizer para ignorar a ansiedade(46).

"O passado existiu e tem recordações penosas como já vimos anteriormente"(47).
"Os problemas existem, podem fazer parte do nosso Presente, podemos estar neste momento perante uma grande ansiedade que existe e não é para ser ignorada"(48).

"Os exercícios mentais que temos vindo a desenvolver são apenas para que perceba que precisa começar a substituir os pensamentos penosos por outros pensamentos"(49). "Não estamos a pedir que viva num estado de ataraxia (ausência de emoções)"(50).

"Emoções boas e más existem e não devem ser ignoradas"(51). "Somos seres emotivos por natureza e havemos de falar mais sobre emoções"(52). "Mas entenda que está nas nossas mãos, e apenas será através de nós próprios que poderemos alterar as situações futuras"(53).

"A ansiedade existe, a preocupação com algo permeia a nossa mente, o problema é um facto e não vamos ignorar nada disto"(54). "Vamos é empreender um caminho bem diferente. Imagine que agora você será um "pesquisador de saber". Fazemos e faremos sempre um apelo constante ao estudo e ao raciocínio, no sentido de que todos compreendam a necessidade imperiosa de se entregarem a um perseverante esforço mental para se tornarem cada vez melhores"(55).

"Não há aqui nada fora de nós que vai alterar a nossa situação, ainda que por vezes surgem situações e pessoas na nossa vida que nos podem ajudar"(56).

"Pretendemos desenvolver o potencial que há em si - o elemento chave é a sua mente e o poder incrível da sua imaginação"(57).

"Por hábito por exemplo dedicamos imenso tempo em casa com familiares a falar sobre problemas do trabalho"(58). Se reparar bem, "é bem possível que gaste grande parte do seu tempo precioso a reclamar sobre as situações que ocorreram no seu trabalho com aquela pessoa"(59).

"O tempo que desperdiçamos com coisas desnecessárias que não nos trazem boas recordações não deve ser investido em coisas que não trazem boas recordações"(60).

"Já percebeu que investir tempo a falar dos problemas do trabalho é recordar coisas que não são boas"(61). "É mesmo isto que acontece porque assim fomos treinados com o exemplo dos outros que em diversos momentos vão falar mal de alguém, vão falar mal de alguma situação e depois você chega a casa e faz o mesmo com o seu tempo precioso, vai falar com a sua esposa, com o seu marido, mal de alguém e gasta tempo a recordar coisas más"(62).

"Porque não investir tempo com recordações boas?
Ninguém lhe pede para não contar o que aconteceu no seu trabalho, mas dedique isso apenas 10 minutos e nada mais. Ou, não dedique mesmo tempo nenhum a falar coisas más. Dedique tempo a falar coisas boas. Treine esse tempo para falar coisas boas. Aprenda a falar coisas boas"(63) e "as coisas más não as reviva novamente"(64).

Exercício 3
Releia a última frase várias vezes até que tenha algum sentido para si.

"Passamos demasiado tempo a reviver coisas más que aconteceram por exemplo no trabalho"(65). "A sua vida não é o seu trabalho, a sua vida são os seus prazeres pessoais, familiares..."(66).

"O poder da imaginação requer que deixe de lado essa ansiedade e foque a sua atenção noutra coisa qualquer que lhe possa trazer tranquilidade"(67).

Talvez o exercício de pensar em 5 recordações boas (3/200:28,29) seja um bom exercício quando por algum motivo está num estado de ansiedade.

"Usar o poder da imaginação é isso mesmo, é um trocar de pensamentos, substituir os pensamentos menos bons por pensamentos de felicidade e deste modo treinar a sua mente a pensar em boas coisas. Para isso você terá de usar o poder da sua imaginação"(68). "Iremos ensinar-lhe várias técnicas para atingir isso"(69). "Estamos apenas neste momento num caminho do simples para o complexo"(70).
Nuno Miguel Gomes (Sociólogo e Filósofo)
 
Exercícios de construção interior:
Defina e desenvolva estes conceitos:
- depressão (5/200:1-4,6,9,24).
- ansiedade (5/200:1,32-34,43,44,46,48,54,67,68)
- tristeza (5/200:7,12,13,28)

Envie as respostas para: auto.ajuda.mundo@gmail.com
 
 Veja a seguir o 6.º Raciocínio

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