Raciocínio 15/200 - A Lei da Fé

Começaremos vários exercícios de motivação. Poderá comentá-los, ou enviar mensagem em privado.

Iremos gradualmente e por raciocínios adquirir conhecimento motivacional. Sugerimos que comece pela 1° raciocínio para poder perceber o encadeamento dos raciocínios que iremos estabelecer, e faça a leitura ao seu ritmo. Basta em cima Selecionar "Raciocínios" e pesquisar por 1/200, e depois por 2/200 e assim por diante.

Vamos fazer aqui um resumo de todos os raciocínios que já abordámos:
1/200 - O início de uma caminhada
2/200 - O problema de atribuir significado a pensamentos que não interessam
3/200 - Não permita que o passado exerça poder sobre si
4/200 - Transcenda as limitações do passado
5/200 - A mente e o poder incrível da imaginação
6/200 - Os rituais do imaginário
7/200 - Preferir a "felicidade" à "depressão"
8/200 - Vamos criar um raciocínio produtivo
9/200 - O problema da crença do poder da atração
10/200 - Escolher a felicidade e recusar a infelicidade
11/200 - A explicação do nosso "segredo"!
12/200 - O problema da Ataraxia
13/200 - A emoção da tristeza
14/200 - Nós somos responsáveis pela maneira como nos sentimos


Hoje vamos ver o 15° raciocínio: "A lei da fé".

Muito se fala da fé ou do "poder da atração" algo que já discutimos anteriormente, pelo menos já manifestámos o que pensamos sobre este tema (raciocínio 9/200).

O que se pretende nesta caminhada é o desenvolvimento do seu eu interior.

Não precisa errar para aprender. Precisa apenas ter o conhecimento necessário para não errar. Não precisamos experimentar droga para saber os seus efeitos. Por conhecimento já sabemos que muitos que experimentaram simplesmente ficaram agarrados a um estilo de vida degradante.

Quando falamos no "poder da fé", ou quando alguém fala sobre isso, independentemente do credo religioso, o que se fala verdadeiramente ou o que está subentendido é o que pensamos sobre algo.

Um "rasgo de fé", ou "tenho fé que..." nada mais é do que algo na nossa própria mente de uma confiança sobre algo exterior para nos ajudar.

Já antes dissemos que não acreditamos em nada exterior a nós mesmos, acreditamos precisamente o oposto que é em nós mesmos apenas.

É em nós, é dentro de nós, é a forma como pensamos sobre a realidade que vivemos que pode alterar as situações que vivemos.

Eu acredito em mim, acredito no que sou capaz de fazer, se estou num emprego onde sou maltratado, não é confiar em algo exterior a mim mesmo que vou resolver a situação, é precisamente o oposto.

É confiar em mim mesmo, nas minhas capacidades, é um agir sobre mim mesmo que poderá alterar a situação.

Isto poderá significar em sair do emprego que temos porque almejamos algo melhor, pelo menos sermos bem tratados. Não há mais nada importante na vida do que a paz dentro do nosso ser.

Essa paz para ser adquirida envolve agirmos sobre diversas circunstâncias da nossa vida.

Não podemos acreditar em algo fora de nós, precisamos acreditar em nós, numa caminhada de conhecimento gradual que é aquilo que temos vindo a ensinar por raciocínios.

Na verdade o que pensamos determina muito o sucesso da nossa vida, determina as escolhas que fazemos.

Se pensamos em pensamentos de tristeza, é isso que temos, uma vida triste.


Exercício 1
Releia a frase anterior e releia novamente até fazer sentido.


Mudar esses pensamentos de forma consciente significa alterar por completo a trajetória da nossa vida.

Já antes vimos que um estado depressivo é obtido por pensamentos de tristeza. Quem está depressivo, não pensa em pensamentos de alegria. Imagine por favor se estiver com pensamentos de tristeza, se conseguir alterar esses pensamentos para pensamentos de alegria, como isso iria alterar a depressão?

Muitas vezes acontecerá consigo, estar sempre a pensar naquele pensamento, algo que incomoda, algo que simplesmente não sai de nós e que nos deixa cativos naquilo.

Se estamos a desabafar com alguém sobre esse pensamento, vai constatar que estará a falar longamente sobre esse assunto que inquieta.

Verificará que por várias horas estará a falar sobre aquilo. E isso estará a ocupar um lugar na sua vida que não tem direito porque lhe tira a paz.

Já antes dissemos que não podemos ignorar o que pensamos nem o que sentimos. Mas está em nós mesmos a decisão de permitir que um determinado assunto negativo tenha assim tanto destaque na nossa paz interior.

O melhor mesmo é quando estamos a desabafar com alguém sobre algo, que determinemos mesmo antes de começar que só vamos falar daquilo durante 10min, e findado esse tempo, passaremos para aquilo que verdadeiramente importa: a nossa vida, o que nos faz feliz.

As coisas não vão simplesmente cair do céu, é você que terá de fazer esforçosamente algo para que boas coisas aconteçam.

Talvez isso envolva voltar a estudar e fazer faculdade, terminar um curso que ficou por fazer, fazer aquele mestrado que queria fazer; mudar de rumo profissional...enfim um sem número de situações que poderão ser alteradas por nós mesmos.

Repare que se você alterar a sua vida, será você mesmo que vai adquirir competências para alterar o rumo da sua vida sempre que precise.

Em vez de depender de (a) ou (b), comece por depender de si mesmo para alterar situações.

Acreditar em algo fora de nós é o mesmo que me desresponsabilizar daquilo que eu mesmo preciso fazer.

Sem dúvida alguma que é mais fácil esperar que "deus" altere a situação enquanto eu não faço nada.

É mais fácil depender de um subsídio em vez de trabalhar, há na verdade caminhos muito mais fáceis de forma a não nos mexermos se quer.

Há no entanto um caminho superior, o caminho da minha mudança pessoal, de ser eu mesmo autónomo, realizador do meu futuro, independente da idade ou outros fatores que possa considerar como possíveis entraves.

Está em si e em mim esta possibilidade de alterar o nosso futuro não pela "fé", mas por nós mesmos.

Deste modo acreditamos não numa fé, mas em nós mesmos.

É esta capacidade que podemos ter através do raciocínio para tomarmos as mais diversas decisões para alterarmos o rumo das nossas vidas.

Como já antes verificou tem vindo a ser explicado sucessivamente sobre deixar pensamentos penosos do passado.

Imagine então o facto de ter este conhecimento e o quanto isso pode mudar todo um futuro e um sem número de situações, e como isso pode mudar a sua pessoa para alguém mais risonho e feliz.

Esta mudança interior ocorre pela alteração da forma que pensamos e no poder que isso tomará na ação que temos sobre as nossas vidas.

Esta tomada de consciência nada tem a ver com fé em "deus".

Não é o exterior que tem poder de alterar a nossa vida, é precisamente o que se passa no nosso interior.

Simplesmente por exemplo decidimos não viver mais a pensar em recordações penosas do passado e isso provoca uma mudança no nosso presente.

Abraço fraterno
Nuno Miguel Gomes
(Sociólogo e Filósofo)

Fale comigo, questione: Auto.ajuda.mundo@gmail.com
Site oficial: Motivação Auto-Ajuda em Portugal e no Mundo
Grupo do Facebook | Página do Facebook | Whatsapp | Youtube

Voltar ao Raciocínio 14, prosseguir para o Raciocínio 16

Crie o seu site grátis! Este site foi criado com a Webnode. Crie o seu gratuitamente agora! Comece agora