Raciocínio 10/200
Escolher a felicidade e recusar a infelicidade

Começaremos vários exercícios de motivação. Poderá comentá-los, ou enviar mensagem em privado. Iremos gradualmente e por etapas adquirir conhecimento motivacional. Sugerimos que comece por 1/200 para poder perceber o encadeamento dos raciocínios que iremos estabelecer, e faça a leitura ao seu ritmo.

Hoje vamos ver o nosso 10° raciocínio:
10/200 - Escolher a felicidade e recusar a infelicidade. O verdadeiro barómetro da inteligência é uma vida produtiva, feliz, vivida a cada dia e a cada momento com uma consciência programada para sermos realizados(1). O que interessa mesmo como já dissemos anteriormente é o momento presente(2). Tudo aparece aqui com palavras bonitas, mas em raciocínios posteriores entenderá o encadeamento de todos estes raciocínios e o porquê de falarmos o que dizemos(3). Pense nisto: abandonar os pensamentos do passado, e não permitir que o presente seja influenciado por pensamentos penosos do passado(4).

Pretendemos viver exclusivamente o dia de hoje(5). Viver este dia com intensidade, vai projetar um futuro risonho(6). O que se pretende é viver o presente verdadeiramente com um passado resolvido(7). Sabemos e somos conscientes que teremos de tratar do seu passado, mas não o faremos agora(8). Apenas estamos a preparar o caminho para curar o seu passado(9). Se vivermos cada momento pelo que ele vale, então seremos pessoas inteligentes e felizes(10). Solucionar os problemas diários constituirá apenas um complemento à nossa felicidade(11). Repare que apesar da nossa incapacidade para resolver certa questão, ainda assim, é possível escolher a felicidade(12), ou pelo menos recusarmos escolher a infelicidade(13) - Então somos inteligentes(14). Claro que temos de falar em segredos, que temos vindo a dizer(15) - nem sempre vamos ser capazes de resolver os nossos problemas, e a inteligência aqui não se trata de os resolver(16). A avaliação da inteligência segundo a capacidade de resolver problemas não é disso que se trata(17), mas sim "a capacidade para nos mantermos felizes quer resolvermos ou não os problemas" - Consegue ver a grande diferença?(18)

Exercício 1
Releia a frase anterior várias vezes até ter algum sentido.

Seremos inteligentes pela maneira pela qual escolhemos a reação a ter perante circunstâncias difíceis(19). Na verdade isto é o que se pretende na nossa mudança interior(20). É uma outra forma de estar perante os problemas(21). A inteligência é essa nova forma de estar(22). A forma como reagimos diante das adversidades que vão surgindo na nossa vida(23).

Aqui vai mais um segredo: temos de reconhecer os problemas como parte da condição humana(24), e não podemos medir a felicidade pela ausência de problemas(25), mas podemos rejeitar a infelicidade e a paralisação e o ficarmos inertes face aos problemas, ou de termos um colapso nervoso(26). Em qualquer circunstância rejeitamos a infelicidade e preferimos a felicidade(27). Isto tem de estar sempre presente em nós(28).

Vamos repetir: "em qualquer circunstância rejeitamos a infelicidade e preferimos a felicidade "(29).

Exercício 2
Releia a frase anterior até fazer algum sentido.

Esta será a nossa tarefa cognitiva para consigo(30). Em qualquer circunstância preferimos a felicidade(31):
- Houve uma inundação, preferimos a felicidade(32);
- as coisas não estão bem no trabalho, preferimos a felicidade(33)...

Mas isto não é assim tão simples(34). Há que resolver cada problema na nossa vida(35), sempre preferindo a felicidade(36). Isto vai requerer o nosso empenho em alterar situações(37), e em vez de sermos espectadores do que acontece, nós mesmos vamos ser os autores da nossa própria história(38). Imagine que as coisas não estão bem no seu trabalho, você toma a dianteira para as resolver(39): fala com a sua chefia e simplesmente não são tomadas as medidas necessárias para alterar a situação(40). Nós somos os autores da história das nossas vidas, e deste modo não vamos ser espectadores esperando que alguma coisa aconteça quando já verificámos que nada foi feito relativamente ao facto de termos falado com a chefia(41). Sendo os autores da nossa história, temos que agir sobre a situação(42) e possivelmente vamos ter que procurar outro trabalho ou mudar de departamento, ou algo que não nos sujeite àquela infelicidade que possamos estar a viver(43). Claro que esta forma de resolver uma das situações não se aplica a todas as situações(44), apenas temos de ter em mente que a história da nossa vida é escrita por nós, e grande parte das decisões têm de ser tomadas por nós para alterarmos o rumo da nossa vida(45).

Outro segredo: ter este tipo de inteligência faz-nos pessoas raras(46). No cenário de um problema podemos optar por ficar inertes, ou de fazer alguma coisa(47), e nesse cenário a inteligência não está em resolver o problema(48), mas em manter uma atitude de felicidade(49), de satisfação em fazer alguma coisa(50). É este "estar a fazer" que dignificará a nossa trajetória(51). Em vez de esperarmos que outros façam, se está na nossa mão, fazemos nós(52). Tomamos a dianteira para nos enredarmos ainda mais(53). Não se preocupe em se enredar - queremos adquirir competências(54), enquanto outros se afastam de situações complexas(55). O perfeito exemplo é precisamente os locais de trabalho. Se optar por fazer todo o serviço que ninguém quer fazer, você vai adquirir competências(56). "É muito difícil fazer aquilo e eu não sei!", aprenda, e vai adquirir skills, que o ajudarão no futuro(57). Aprendendo, vai ter competência para ensinar outros(58). Fazer o que ninguém quer fazer é adquirir habilidades(59). Não interessa aqui se resolvemos ou não os problemas(60).

A única coisa que interessa é:
- qual é a nossa atitude perante um problema?(61)
- qual o nosso estado de ânimo?(62)

Precisamos de manter um estado de felicidade(63), não é fingir felicidade(64). Não é também ter um sorriso fora do contexto(65). É apenas algo interior, de uma atitude de saber que estamos a fazer algo para mudar a trajetória da vida face a um problema(66). Imagine que está num trabalho que não gosta. Se estiver a enviar currículos para outros trabalhos, tem aquela satisfação de estar a fazer algo independentemente se respondem ou não(67). É aquela satisfação interior: "eu estou a fazer algo!"(68)

E temos de ter muito cuidado para não ficarmos com aquela cara de um "sorriso estranho"(69). Estamos apenas a falar de uma atitude interior - é um "estar a fazer"(70). É sabermos que estamos a fazer alguma coisa para alterar a situação e por isso temos este "sorriso interior"(71).

Não se pretende que sejamos ataráxicos(72). Num próximo raciocínio teremos de falar sobre a ataraxia mais profundamente(73). E depois então voltaremos a este raciocínio. Não se preocupe, sabemos o que estamos a fazer.

Exercícios do Raciocínio 10
1. Qual é o barómetro da inteligência? [10:1]
2. O que deve ser importante para nós? [10:2]
3. Porque os raciocínios são decompostos? [10:3]
4. Qual deve ser a nossa atitude relativa ao passado? [10:4]
5. A nossa forma de viver deve ser exclusiva a quê? [10:5]
6. Como podemos projetar um futuro risonho? [10:6]
7. Como podemos viver o presente? [10:7]
8. Quando vamos tratar do seu passado? [10:8]
9. O que pretendemos fazer com o seu passado? [10:9]
10. Como se define uma pessoa inteligente e feliz? [10:10]
11. Indique um complemento para a sua felicidade [10:11]
12. Perante a incapacidade de resolvermos uma situação como devemos proceder? [10:12]
13. Como se define a inteligência que podemos ter? [10:13,14]
14. Indique mais um dos segredos [10:15-18]
15. Se a inteligência não é a capacidade de resolver problemas, então como se caracteriza a inteligência? [10:16-18]
16. Como reagir perante situações difíceis? [10:19]
17. O que se pretende da nossa mudança interior [10:19-23]
18. Qual é o outro segredo que revelamos? [10:24-28]
19. Em qualquer circunstância qual deve ser a nossa atitude? [10:29]
20. Qual é a nossa tarefa cognitiva para consigo? Dê ps dois exemplos que mencionámos [10:30-33]
21. Como devemos agir com os problemas na nossa vida? [10:34-36]
22. Como vamos alterar as situações? [10:37]
23. Porque não devemos ser espetadores do que acontece? [10:38]
24. Por exemplo, no seu trabalho o que poderá fazer? [10:39-44]
25. Como vamos alterar o rumo das nossas vidas? [10:45]
26. Qual é o segredo em sermos pessoas raras? [10:46-50]
27. Como dignificamos a trajetória da nossa vida? [10:51-52]
28. Porque nos devemos enredar com coisas difíceis e com coisas que os outros não querem fazer? Porque devemos ser nós a fazê-las? [10:53-59]
29. Se não nos interessa resolver problemas, o que interessa então? [10:60-62]
30. O que é fingir felicidade e porque não devemos fazê-lo? [10:63-66,70-71]
31. O que significa satisfação interior? [10:67-68]
32. Em todo este raciocínio desenvolvemos um dos maiores segredos do estado interior de felicidade. Descubra-o [10:66-68,70-71]

Nuno Miguel Gomes
(Sociólogo e Filósofo)

Envie as respostas para: auto.ajuda.mundo@gmail.com
Veja a seguir o 11.º Raciocínio

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